A planta piloto de grande escala da NetZero foi construída em Nkongsamba, na região litoral de Camarões. É a primeira unidade de produção de biochar em escala industrial na África.

Ela se situa ao lado da Synergie Nord Sud (SNS), a maior planta de processamento de café de Camarões, cujo proprietário é um dos co-fundadores da NetZero. Esse local dá à NetZero acesso direto às cascas de café, um resíduo abundante da produção do café. Isso também nos garante uma plataforma única para distribuir o biochar para pequenos produtores de café, fornecedores da SNS.

A capacidade de produção da unidade pode atingir duas mil toneladas de biochar por ano.

Em 2022, o projeto foi certificado pelo Puro Standard, o padrão internacional mais relevante para remoção de carbono a longo prazo.

A segunda planta de produção da NetZero está localizada no município de Lajinha, em Minas Gerais. É a primeira unidade industrial da América do Sul inteiramente voltada para a produção do biochar; e a maior do mundo que utiliza apenas resíduos agrícolas. Foi inaugurada oficialmente em 20 de abril de 2023.

A matéria prima — tambén casca de café — é fornecida com ajuda de nosso parceiro local Coocafé, uma cooperativa de cerca de dez mil produtores. O biochar resultante é vendido aos agricultores da Coocafé para ajudá-los a reduzir o uso de fertilizantes enquanto aumentam suas safras e a saúde de seus solos.

Esta planta inaugura a segunda geração de nosso processo de produção, com melhorias significativas na produtividade, confiabilidade e segurança das operações. A planta também é conectada via satélite em tempo real, permitindo o monitoramento e controle remoto do processo. Sua capacidade produtiva chega a 4 mil toneladas de biochar por ano – o dobro da unidade de Camarões.

A terceira planta de produção da NetZero (segunda no Brasil) está atualmente em construção em Brejetuba, no estado do Espírito Santo. Será inaugurada até meados de 2024.

Construída a apenas 25 quilômetros de distância de nossa primeira planta brasileira, ela incorpora nossa estratégia de replicar locais de produção de médio porte próximos às fontes de biomassa, para minimizar o transporte, a logística e a pegada de carbono.

Esta planta terá capacidades de produção similares às de Lajinha e se beneficiará de melhorias tecnológicas adicionais.

Em 2024, construiremos pelo menos dois novas usinas no Brasil. Essas fábricas contarão com melhorias adicionais de P&D e ajudarão a demonstrar ainda mais a replicabilidade e escalabilidade do nosso modelo.